Sunday, April 01, 2007

Aula 62 - LEI DE REPRODUÇÃO - OBSTÁCULOS À REPRODUÇÃO

Aula 62 - LEI DE REPRODUÇÃO - OBSTÁCULOS À REPRODUÇÃO

O Consolador – Emmanuel – FEB – Pag.40
Ação e Reação – André Luiz – FEB – Pag.210
Após a Tempestade – Joanna de Ângelis – Livraria Alvorada – Pags.58-59


Sabemos que, basicamente, existem dois tipos de obstáculos à reprodução humana:

Os que chamaremos de naturais ( genéticos) ou cármicos, resultantes de nossas faltas cometidas no passado, e os artificiais, produtos da ação do homem e com o fim de impedir a reprodução humana. Estes últimos recebem o nome genético de anticonceptivos ou anticoncepcionais.

Na pergunta do Livro dos Espíritos – PARTE 3ª - CAPÍTULO IV

Obstáculos à reprodução

693. São contrários à lei da Natureza as leis e os costumes humanos que têm por fim ou por efeito criar obstáculos à reprodução?

“Tudo o que embaraça a Natureza em sua marcha é contrário à lei geral.”

a) - Entretanto, há espécies de seres vivos, animais e plantas, cuja reprodução indefinida seria nociva a outras espécies e das quais o próprio homem acabaria por ser vítima. Pratica ele ato repreensível, impedindo essa reprodução?

“Deus concedeu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar. Pode, pois, regular a reprodução, de acordo com as necessidades. A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. Mas, os mesmos animais também concorrem para a existência desse equilíbrio, porquanto o instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, provendo à própria conservação, obstem ao desenvolvimento excessivo, quiçá perigoso, das espécies animais e vegetais de que se alimentam.”

694. Que se deve pensar dos usos, cujo efeito consiste em obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade?

“Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem é material.”

Diz-nos Joanna de Ângelis : Alegações ponderosas que merecem consideração vêm sendo arroladas para justificar-se a planificação familiar através do uso dos anticoncepcionais de variados tipos.

São argumentos de caráter sociológico, ecológico, econômico, demográfico, considerando-se com maior vigor os fatores decorrentes das possibilidades de alimentação numa Terra tida como semi-exaurida de recursos para nutrir aqueles que se multiplicam geometricamente com espantosa celeridade.

Sem dúvida, estamos diante de um problema de alta magnitude, que deve ser, todavia, estudado à luz do Evangelho e não por meio dos complexos cálculos frios da concepção materialista.

O Homem pode programar a família que deseja e lhe convém ter: número de filhos, período propício para a maternidade, nunca, porem, se eximirá aos imperiosos resgates a que faz juz, tendo em vista o seu próprio passado.

Melhor usar o anticonceptivo do que abortar.

Melhor, ainda, seria não impedir a volta dos Espíritos ao corpo de carne, já que o espírita não desconhece a seriedade da planificação reencarnatória.

Antes de retornarmos às experiências físicas é bem provável que nos tenhamos comprometido a receber, como filhos, um número determinado de Espíritos. Logo, a reprodução humana estava naturalmente acertada numa cota previamente estabelecida, quanto ainda nos encontrávamos nos planos espirituais.

É nesse sentido que compreendemos a afirmação exposta anteriormente por Joanna de Ângelis e as seguintes, enunciadas por Emmanuel e André Luiz, respectivamente nos livros Entrevistas (IDE- Araras-1985-pag.141e142 e no livro Ação e Reação.

Não acreditamos que a coletividade humana esteja, por enquanto, habilitada espiritualmente a controlar o renascimento na Terra sem prejudicar seriamente o desenvolvimento da lei de provas purificadoras.

Já que nos detemos, em matéria de sexologia, na lei de causa e efeito, como interpretar a atitude dos casais que evitam os filhos, dos casais dignos e respeitáveis, sob todos os pontos de vista, que sistematizam o uso de anticoncepcionais?

O Orientador Silas, em face desta questão, ponderou : “Se não descambam para a delinqüência do aborto, na maioria das vezes são trabalhadores desprevenidos que preferem poupar o suor, na fome de reconforto imediatista.

Infelizmente para eles, porem, apenas adiam realizações sublimes, às quais deverão fatalmente voltar, porque há tarefas e lutas em família que representam o preço inevitável de nossa regeneração.

Desfrutam a existência, procurando inutilmente enganar a si mesmos, no entanto, o tempo espera-os, inexorável, dando-lhes a conhecer que a redenção nos pede esforço máximo.

Recusando acolhimento a novos filhinhos, quase sempre programados para eles antes da reencarnação, emaranham-se nas futilidades e preconceitos das experiências de subnível, para acordarem, depois do túmulo, sentindo frio no coração...

Quantos aos obstáculos naturais ( ou cármicos) à reprodução humana, diz Emmanuel em O Consolador... No quadro de interpretações da Terra podem indicar situações de prova para as almas que se encontram em experiências edificadoras; todavia, se consideramos a questão no seu aspecto espiritual, somos obrigados a reconhecer que a esterilidade não existe para o Espírito que na Terra ou fora dela, pode ser fecundo em obras de beleza, de aperfeiçoamento e de redenção..


“Quanto, porem, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros”- Paulo. (I Tessalonicenses, 4:9.)

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