Sunday, August 07, 2005

Mediunidade com Jesus:

AULA SOBRE MEDIUNIDADE COM JESUS

CAPÍTULO 26

O Evangelho Segundo o Espiritismo

DAI GRATUITAMENTEO QUE RECEBESTES GRATUITAMENTE


DOM DE CURAR

1. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que recebestes gratuitamente.
(Mateus, 10:8)

2 Dai gratuitamente o que recebestes gratuitamente, disse Jesus a seus discípulos. Por este ensinamento recomenda não cobrar por aquilo que nada se pagou; portanto, o que tinham recebido gratuitamente era o dom de curar as doenças e de expulsar os demônios, ou seja, os maus Espíritos; esse dom lhes havia sido dado gratuitamente por Deus para o alívio dos que sofrem, para ajudar a propagação da fé, e lhes disse para não fazerem dele um meio de comércio, nem de especulação, nem um meio de vida.

Dom de Curar: Apesar de Jesus e seus discípulos e modernamente o Espiritismo, terem feito curas materiais, é mais no sentido moral que devemos entender esta ordem de Jesus.
Porque o evangelho é a lição divina que ensina a humanidade a se curar de suas imperfeições morais.
Curai os enfermos, quer dizer, ensinai os homens a evitarem o mal, para que não sofram as conseqüências.
Ressuscitai os mortos, quer dizer, ensinais que a morte não existe e que do outro lado do túmulo o espirito continua com sua vida eterna.
Limpais os leprosos, quer dizer, ensinai os pecadores a se regenerarem e esclarecei os ignorantes sobre as coisas Divinas.
Expulsai os demônios, quer dizer, encaminha-te os espíritos obsessores concitando-os ao perdão e a pratica do bem.
Nunca devemos aceitar a paga do bem que espalhamos, uma vez que o Pai, que esta nos Céus, não põe preço em sua misericórdia.
Devoram as casas das viúvas, quer dizer, com pretexto de longas preces os escribas abarcam as fortunas.
A prece é um ato de caridade, um impulso do coração, fazer-se pagar pela que se dirige o Deus pôr outrem, é transformar-se em intermediário assalariado.
Mas ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que fechai aos homens o reino dos céus, pois nem entrais nem deixais que entrem os que desejam entrar. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que com as vossas longas orações devorais as casas das viúvas: mais rigoroso será por isso o vosso julgamento.
Expulsou do Templo os vendilhões, dizendo. Esta escrito: “Minha casa é casa de oração” e a transformastes num covil de ladrões. Entretanto, essa palavra parece que até hoje não chegaram aos ouvidos de muita gente, pois muitos ainda continuam negociando, comprando e vendendo orações perdões e indulgências, fazendo das bênçãos do Senhor objeto de comercio.
Devemos sempre desconfiar daqueles que vendem o perdão e as graças e dos que exploram a credulidade e a ignorância. Porque estão praticando roubo, vendendo o que não lhes pertence.
Escribas e fariseus hipócritas são todos os que se abrigam por detrás de uma fé que não possuem, a fim de abusarem da credulidade dos homens e dela se aproveitarem para a consecução de seus fins; são os que mercadejam com suas orações e vendem as graças do Senhor, assim como a entrada na morada divina.

Mediunidade.
Todas as pessoas recebem influencias dos Espíritos. É natural que nos comuniquemos com os Espíritos desencarnados, pois somos Espíritos embora estejamos encarnados. A maioria nem percebe esse intercâmbio oculto, mas há pessoas em que o intercâmbio é ostensivo.
Últimos dias = Últimos tempos passando pela transição derramarei do meu espirito sobre toda a carne = explosão da mediunidade.

A mediunidade é uma flor na arvore humana, configurando-se um Dom depositado pôr Deus nos segredos da vida. A flor é portadora de perfume que é uma essência da vida em movimento.
A faculdade mediúnica desabrocha como a flor da esperança a nos alegrar, ela nos mostra que ninguém morre.
A responsabilidade de cada um e de todos em conjunto, é muito grande para que se estabeleça na terra a maior gloria de todos os tempos a gloria da caridade e do amor.
Pensamento do médium. - Em constante Vigilância.
A boca do médium - Instrumento de paz aos atribulados.
Clima em que vive - Harmonioso e disciplinado
O policiamento exagerado tira toda a liberdade do vigiado. Há médiuns em completo desleixo com sua mediunidade e há outros fechando sistematicamente as portas. Os extremos são perigosos.
A mediunidade é uma candeia. Por isso deve ser posta sobre a mesa quando a claridade for útil.

Na arvore da vida o médium é um galho e o evangelho é o tronco. Se ele se apartar do tronco, ele morre sem saber que esta morto.

Mediunidade = responsabilidade para com nossos irmãos carentes. Ao exercermos a mediunidade, não esperemos gratidão. Se assim for, a caridade entra na área do comercio. O coração. Convida-nos para o trabalho sem alardear, principalmente quando se trata de caridade cristã.

Assim o trabalhador na mediunidade é internamente conhecedor de suas obrigações, não devendo em momento algum, menosprezar o dom que existe em si mesmo.
A mediunidade quando abandonada é como um instrumento deixado de lado, enferrujará e perderá o uso, mas causará desarmonia na criatura. A fé é, pois o solo firme da crença, mas só a caridade é vivência intensa do amor.



Livro dos Médiuns XXXI Item 11

O dom da mediunidade é tão antigo quanto o mundo; os profetas eram médiuns; os mistérios de Elêusis estavam fundados sobre a mediunidade; os Caldeus, os Assírios tinham médiuns; Sócrates era dirigido por um Espírito que lhe inspirava os admiráveis princípios de sua filosofia; ele ouvia sua voz.
Todos os povos tiveram seus médiuns, e as inspirações de Joana D’Arc eram apenas as vozes de Espíritos mentores que a dirigiam.

Esse dom que se espalha agora se tornou mais raro nos séculos medievais, mas não cessou jamais. Swedenborg e seus adeptos fizeram uma numerosa escola. A França dos últimos séculos, zombadora e adotante de uma filosofia que, querendo destruir o abuso e a intolerância religiosa, aniquilava como ridículo tudo o que era ideal, a França deveria afastar o Espiritismo que não cessava de progredir no norte.

Deus havia permitido essa luta de idéias positivas contra as idéias espiritualistas porque o fanatismo havia se tornado uma arma destas últimas; agora que os progressos da indústria e das ciências desenvolveram a arte de bem viver, a tal ponto que as tendências materiais se tornaram dominantes. Deus quer que os Espíritos sejam os instrutores dos interesses da alma; Ele quer que o aperfeiçoamento moral do homem torne-se o que deve ser, ou seja, o fim e o objetivo da vida.

O Espírito humano segue uma marcha necessária, imagem da escala de todos os que povoam o universo visível e o invisível; todo progresso chega à sua hora: a marcha da elevação moral chegou para a humanidade; ela não terá ainda o seu cumprimento em vossos dias; mas agradecei ao Senhor por assistirdes à aurora bendita.
Pierre Jouty (pai do médium) Deus encarregou-me de cumprir uma missão junto aos crentes que favoreceu com o mediunato*. Quanto mais recebem graças do Altíssimo, mais correm perigos, e esses perigos são bem maiores porque têm origem nos próprios favores que Deus lhes concede.

As faculdades das quais desfrutam os médiuns lhes atraem os elogios dos homens; as felicitações, as adulações: eis a pedra de tropeço. Esses mesmos médiuns que deveriam sempre ter presente na memória sua incapacidade primitiva a esquecem; eles fazem mais: o que devem a Deus atribuem a seu próprio mérito.

O que acontece então? Os bons Espíritos os abandonam; tornam-se joguete dos maus e não têm mais a bússola para se guiarem; quanto mais se tornam capazes, mais são impelidos a atribuírem a si um mérito que não lhes pertence, até que, por enfim, Deus os pune, retirando-lhes uma faculdade que não pode mais do que lhes ser fatal.
Nunca seria demais lembrar de recomendardes ao vosso anjo guardião para que ele vos ajude a sempre estardes em guarda contra vosso inimigo mais cruel, que é o orgulho. Lembrai-vos bem, vós que tendes a felicidade de serdes os intérpretes entre os Espíritos e os homens, que sem o apoio de nosso Divino Mestre, sereis punidos mais severamente, porque fostes mais favorecidos.

Espero que esta comunicação produza seus frutos, e espero que ela possa ajudar os médiuns a se colocar em guarda contra os perigos aonde viriam se destruir; esse perigo, eu vos disse, é o orgulho.
Joana D’Arc.

Do livro O Consolador Mediunidade Desenvolvimento

382- Qual a verdadeira definição da mediunidade?

A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra.

A missão mediúnica se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de redenção concedidas por Deus aos seus filhos misérrimos.

Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo.


No Livro Nos Domínios da Mediunidade pagina 19 e 20 diz. André Luiz


...É contraproducente intensificar a movimentação da energia sem disciplinar-lhe os impulsos.

.. É perigoso possuir sem saber usar...

O espelho sepultado na lama não reflete o esplendor do Sol.

O Lago agitado não retrata a imagem da estrela que jaz no infinito.

Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido e apuremos a qualidade de nossa emoção pelo exercício constante das virtudes superiores, se nos propomos recolher a mensagem das Grandes Almas; Mediunidade não basta só por si.

É imprescindível saber que tipo de onda mental assimila para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direção.

PERGUNTA-SE:

COMO A TAREFA DOS MÉDIUNS PODE CONTRIBUIR PARA A RENOVAÇÃO SOCIAL?

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