Sunday, November 27, 2005

Objetivo da Encarnação : União da Alma ao Corpo:

Do livro dos Espíritos Capitulo VII - DA VOLTA DO ESPÍRITO À VIDA CORPORAL
União da alma e do corpo

344. Em que momento a alma se une ao corpo?

“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento.
Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”

345. É definitiva a união do Espírito com o corpo desde o momento da concepção?
Durante esta primeira fase, poderia o Espírito renunciar a habitar o corpo que lhe está
destinado?

“É definitiva a união, no sentido de que outro Espírito não poderia substituir o que está designado para aquele corpo. Mas, como os laços que ao corpo o prendem são ainda muito fracos, facilmente se rompem e podem romper-se por vontade do Espírito, se este recua diante da prova que escolheu. Em tal caso, porém, a criança não vinga.”

351. No intervalo que medeia da concepção ao nascimento, goza o Espírito de todas as suas faculdades?

“Mais ou menos, conforme o ponto, em que se ache, dessa fase, porquanto ainda não está encarnado, mas apenas ligado. A partir do instante da concepção, começa o Espírito tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova existência corpórea.
Essa perturbação cresce de contínuo até ao nascimento, Nesse intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o sono.
À medida que a hora do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como a lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência na condição, de homem, logo que entra na vida. Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao estado de Espírito.”

394. Nos mundos mais elevados do que a Terra, onde os que os habitam não se vêem premidos pelas necessidades físicas, pelas enfermidades que nos afligem, os homens compreendem que são mais felizes do que nós?

Relativa é, em geral, a felicidade. Sentímola, mediante comparação com um estado menos ditoso. Visto que, em suma alguns desses mundos, se bem melhores do que o nosso, ainda não atingiram o estado de perfeição, seus habitantes devem ter motivos de desgostos, embora de gênero diverso dos nossos.
Entre nós, o rico, conquanto não sofra as angústias das necessidades materiais, como o pobre, nem por isso se acha isento de tribulações, que lhe tornam amarga a vida. Pergunto então:
Na situação em que se encontram, os habitantes desses mundos não se consideram tão
infelizes quanto nós, na em que nos vemos, e não se lastimam da sorte, olvidados de
existências inferiores que lhes sirvam de termos de comparação?

“Cabem aqui duas respostas distintas. Há mundos, entre os de que falas, cujos
habitantes guardam lembrança clara e exata de suas existências passadas. Esses, compreendes, pedem e sabem apreciar a felicidade de que Deus lhes permite fruir. Outros há, porém, cujos habitantes, achando-se, como dizes, em melhores condições do que vós na Terra, não deixam de experimentar grandes desgostos, até desgraças. Esses não apreciam a felicidade de que gozam, pela razão mesma de se não recordarem de um estado mais infeliz. Entretanto, se não a apreciam como homens, apreciam-na como Espíritos.”
No esquecimento das existências anteriormente transcorridas, sobretudo quando foram amarguradas, não há qualquer coisa de providencial e que revela a sabedoria divina?

Nos mundos superiores, quando o recordá-las já não constitui pesadelo, é que as vidas desgraçadas se apresentam à memória. Nos mundos inferiores, a lembrança de todas as que se tenham sofrido não agravaria as infelicidades presentes?

Concluamos, pois, daí que tudo o que Deus fez é perfeito e que não nos toca criticar-Lhe as obras, nem Lhe ensinar como deveria ter regulado o Universo.
Gravíssimos inconvenientes teria o nos lembrarmos das nossas individualidades anteriores. Em certos casos, humilhar-nos-ia sobremaneira. Em outros nos exaltaria o orgulho, peando-nos em conseqüência, o livre-arbítrio. Para nos melhorarmos, dá-nos Deus exatamente o que nos é necessário e basta: a voz da consciência e os pendores instintivos.
Priva-nos do que nos prejudicaria. Acrescentemos que, se nos recordássemos dos nossos precedentes atos pessoais, igualmente nos recordaríamos dos outros homens, do que resultariam talvez os mais desastrosos efeitos para as relações sociais.
Nem sempre podendo honrar-nos do nosso passado, melhor é que sobre ele um véu seja lançado. Isto concorda perfeitamente com a doutrina dos Espíritos acerca dos mundos superiores à Terra.
Nesses mundos, onde só reina o bem, a reminiscência do passado nada tem de dolorosa. Tal a razão por que neles as criaturas se lembram da sua antecedente existência, como nos lembramos do que fizemos na véspera. Quanto à estada em mundos inferiores, não passa então, como já dissemos, de mau sonho.

120. Todos os Espíritos passam pela fieira do mal para chegar ao bem?
“Pela fieira do mal, não; pela fieira da ignorância.”

121. Por que é que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?
“Não têm eles o livre-arbítrio?
Deus não os criou maus; criou-os simples e ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanta para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por vontade própria.”
Da Volta do Espírito à Vida Corporal - União da Alma e do Corpo "O Livro dos Espíritos" - Questões 344 a 360 Estudo Espírita Promovido pelo IRC-Espiritismo http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Léon Denis http://www.celd.org.br Expositora: Andréia Azevedo São Paulo 24/02/2001
Dirigente do Estudo: Andréia Azevedo
A união da alma com o corpo ocorre desde a concepção, se completando no momento do nascimento.
O espírito nesse período se liga ao corpo por um laço fluídico, que vai se encurtando conforme o período de gestação vai acabando.
Uma vez ligado ao corpo, o espírito nunca será substituído por outro naquele corpo. O que pode acontecer é uma renúncia do espírito ao corpo , por sua fragilidade em enfrentar a prova iminente. Nesse caso, a criança não vinga.
Se o corpo escolhido por um espírito morrer antes do nascimento, esse espirito escolherá outro. Nem sempre de maneira imediata.
O espirito tem seu tempo para escolha. Normalmente essas mortes ocorrem por fragilidade da matéria. Esse casos de mortes , que podemos chamar como prematuras, ocorrem mais como provas para os pais do que para o espirito propriamente dito.
Uma vez da união ao corpo da criança , como "homem", o espirito pode sentir-se infeliz pela escolha e desejar ter outra vida.
Porem , o fator escolha não é considerado no momento, porque o espírito não se lembra da escolha, mas pode recorrer ao suicídio, se achar a carga pesada demais. No intervalo entre a concepção e o nascimento o espírito não goza de todas as suas faculdades numa totalidade. Pois ele ainda não esta encarnado, apenas ligado ao corpo.
A partir do instante da concepção, começa o Espírito tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova existência corpórea.
Essa perturbação cresce de contínuo até ao nascimento. Nesse intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o sono.
À medida que a hora do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como a lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência na condição, de homem, logo que entra na vida.
Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco, ao retornar ao estado de Espírito. Esse estado de perturbação é maior no nascimento do que no desencarne.
Ao nascer o espirito não recobra imediatamente a plenitude das suas faculdades. Elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos.
O Espírito se acha numa existência nova; preciso é que aprenda a servir-se dos instrumentos de que dispõe. As idéias lhe voltam pouco a pouco, como a uma pessoa que desperta e se vê em situação diversa da que ocupava na véspera.
O feto em si , não tem uma alma uma vez que a encarnação esta para ocorrer. Mas ele esta ligado a ela. A vida intra-uterina é como uma planta que vegeta.
O Aborto pode dar conseqüências graves tanto para o espirito como para o pai. É considerado crime em qualquer época da gestação , perante aos olhos de Deus.

O aborto causa a interrupção de uma programação espiritual e faz com que o espirito não se sinta amado e não entenda o que está acontecendo ou , por que ele foi rejeitado.

No caso de risco de vida da mãe, é preferível que a criança seja sacrificada , uma vez que a mãe já está encarnada.
Esse feto, deve ser tratado com todo respeito que qualquer encarnado o teria após desencarne. Em tudo tem a mão de Deus, e é necessário respeitarmos suas Obras.
Quando uma criança , já no ventre da mãe, não tem possibilidades de viver a função dela , é como prova para os pais.
Existem também , o que poderíamos chamar , ou o que chamamos de crianças natimortas, essas crianças jamais tiveram um espirito designado ao seu corpo.
Pode chegar ao tempo normal do nascimento , mas não efetiva a vida. Toda criança que sobrevive, tem necessariamente um espirito encarnado.
O que podemos verificar de toda essa exposição, é que desde o inicio da vida, que se dá no momento da concepção, a responsabilidade é grande , pois já temos um espírito destinado a esse ser que se aproxima de nós através de um filho, e tem sua missão.

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