Aula 63 - LEI DE REPRODUÇÃO - O ABORTO
Aula 63 - LEI DE REPRODUÇÃO - O ABORTO
Após a Tempestade – Joanna de Ângelis – Livraria Alvorada – Pags.67
O Pensamento de Emmanuel –Martins Peralva – FEB – Pag.124
Vida e Sexo – Emmanuel – Francisco C. Xavier – FEB – Pag.76
Luz No Lar – Diversos espíritos – FEB – Pags.54-55
Ação e Reação – André Luiz –FEB Pags.210-211
O aborto é doloroso crime. Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso.
Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.
Dentre muitos podemos destacar três erros do procedimento dessas mães:
Primeiro impedir que um Espírito reencarne e, consequentemente, que progrida.
Segundo erro, esse filho talvez represente o instrumento que Deus tenha dado aos pais para ajudá-los na jornada evolutiva, através dos cuidados, das renúncias, das preocupações e trabalhos que teriam.
Terceiro erro: transgressão do mandamento divino “não matarás”. E, nesse caso, um assassinato em que a vítima se encontra em situação de desigualdade sem a menor chance de se defender.
Fica inteiramente entregue à mãe assassina, infeliz mulher que se transforma em algoz e do pai que se converte, na cumplicidade irresponsável, em desvairado homicida.
O Aborto delituoso é a negação do amor.
Esmagar uma vida que desponta, plena de esperanças; impedir a alma de reingressar no mundo corpóreo, abençoado cenário de redentoras lutas; negar ao Espírito o ensejo de reajuste, representa, em qualquer lugar, situação e tempo, inominável crime.
Assassinato frio, passível, segundo as luzes da filosofia espírita, de prolongadas e dolorosas conseqüências para o psiquismo humano.
A humanidade encontra-se, presentemente, atacada por uma série de males. São homicídios, assaltos, assassínios, doenças, fome, catástrofes, ignorância, fazendo com que o mundo viva em constantes convulsões sociais.
Todavia um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza.
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da Luz.
Não obstante, em alguns países, na atualidade, o aborto sem causa justa – e como causa justa devemos considerar o aborto terapêutico, mediante cuja interferência médica se objetiva a salvação da vida orgânica da gestante – se encontre legalizado, produzindo inesperada estatística de alto índice, perante as leis naturais que regem a vida, continua ser atentado criminoso contra um ser que se não pode defender, constituindo, por isso mesmo, dos mais nefandos atos de agressão à criatura humana.
A vida é patrimônio divino que não pode ser levianamente malbaratado.
Desde que os homens se permitem a comunhão carnal, é justo que se submetam ao tributo da responsabilidade do ato livremente aceito.
De acordo com a Doutrina Espírita, o aborto não encontra justificativa perante Deus, a não ser em casos especialíssimos, quando o médico honrado, sincero e consciente sentencia que “o nascimento da criança põe em perigo a vida da mãe dela”.
Somente ao médico – e a mais ninguém ! – dá a Ciência autoridade para emitir esse parecer.
Nesse caso, estando em jogo a vida da mãe, “Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe”.
Devemos refletir em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões.
A mulher que promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genético de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam ametrite (inflamação do útero), vaginismo (Contração espasmódica do músculo constrito da vagina), a metralgia (dor no útero. O mesmo que uteralgia.), o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, demandando o Além para responder, perante a Justiça Divina, pelo crime praticado...
(Espasmódica = Da natureza do espasmo. E espasmo = Contração súbita e involuntária dos músculos. Convulsão.)
É então, que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das forças genitais.
A Mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico receberá de futuro almas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e suicidas, no campo da reencarnação, regenerando as energias sutis do perispírito, através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a servir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de sofrimento e trabalho justos.
Livro dos Espíritos : DA VOLTA DO ESPÍRITO À VIDA CORPORAL
PARTE 2ª - CAPÍTULO VII
353. Não sendo completa a união do Espírito ao corpo, não estando definitivamente consumada, senão depois do nascimento, poder-se-á considerar o feto como dotado de alma?
“O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem pois, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se.
Acha-se, entretanto, ligado à alma que virá a possuir.”
354. Como se explica a vida intra-uterina?
“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem tem a vida vegetal e a vida animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida espiritual.”
355. Há, de fato, como o indica a Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim ocorre isso?
“Freqüentemente isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”
356. Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm por seus pais.”
a) - Pode chegar a termo de nascimento um ser dessa natureza?
“Algumas vezes; mas não vive.”
b) - Segue-se daí que toda criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito?
“Que seria ela, se assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”
357. Que conseqüências tem para o Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”
358. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”
359. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”
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Após a Tempestade – Joanna de Ângelis – Livraria Alvorada – Pags.67
O Pensamento de Emmanuel –Martins Peralva – FEB – Pag.124
Vida e Sexo – Emmanuel – Francisco C. Xavier – FEB – Pag.76
Luz No Lar – Diversos espíritos – FEB – Pags.54-55
Ação e Reação – André Luiz –FEB Pags.210-211
O aborto é doloroso crime. Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso.
Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.
Dentre muitos podemos destacar três erros do procedimento dessas mães:
Primeiro impedir que um Espírito reencarne e, consequentemente, que progrida.
Segundo erro, esse filho talvez represente o instrumento que Deus tenha dado aos pais para ajudá-los na jornada evolutiva, através dos cuidados, das renúncias, das preocupações e trabalhos que teriam.
Terceiro erro: transgressão do mandamento divino “não matarás”. E, nesse caso, um assassinato em que a vítima se encontra em situação de desigualdade sem a menor chance de se defender.
Fica inteiramente entregue à mãe assassina, infeliz mulher que se transforma em algoz e do pai que se converte, na cumplicidade irresponsável, em desvairado homicida.
O Aborto delituoso é a negação do amor.
Esmagar uma vida que desponta, plena de esperanças; impedir a alma de reingressar no mundo corpóreo, abençoado cenário de redentoras lutas; negar ao Espírito o ensejo de reajuste, representa, em qualquer lugar, situação e tempo, inominável crime.
Assassinato frio, passível, segundo as luzes da filosofia espírita, de prolongadas e dolorosas conseqüências para o psiquismo humano.
A humanidade encontra-se, presentemente, atacada por uma série de males. São homicídios, assaltos, assassínios, doenças, fome, catástrofes, ignorância, fazendo com que o mundo viva em constantes convulsões sociais.
Todavia um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza.
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da Luz.
Não obstante, em alguns países, na atualidade, o aborto sem causa justa – e como causa justa devemos considerar o aborto terapêutico, mediante cuja interferência médica se objetiva a salvação da vida orgânica da gestante – se encontre legalizado, produzindo inesperada estatística de alto índice, perante as leis naturais que regem a vida, continua ser atentado criminoso contra um ser que se não pode defender, constituindo, por isso mesmo, dos mais nefandos atos de agressão à criatura humana.
A vida é patrimônio divino que não pode ser levianamente malbaratado.
Desde que os homens se permitem a comunhão carnal, é justo que se submetam ao tributo da responsabilidade do ato livremente aceito.
De acordo com a Doutrina Espírita, o aborto não encontra justificativa perante Deus, a não ser em casos especialíssimos, quando o médico honrado, sincero e consciente sentencia que “o nascimento da criança põe em perigo a vida da mãe dela”.
Somente ao médico – e a mais ninguém ! – dá a Ciência autoridade para emitir esse parecer.
Nesse caso, estando em jogo a vida da mãe, “Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe”.
Devemos refletir em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões.
A mulher que promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genético de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam ametrite (inflamação do útero), vaginismo (Contração espasmódica do músculo constrito da vagina), a metralgia (dor no útero. O mesmo que uteralgia.), o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, demandando o Além para responder, perante a Justiça Divina, pelo crime praticado...
(Espasmódica = Da natureza do espasmo. E espasmo = Contração súbita e involuntária dos músculos. Convulsão.)
É então, que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das forças genitais.
A Mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico receberá de futuro almas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e suicidas, no campo da reencarnação, regenerando as energias sutis do perispírito, através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a servir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de sofrimento e trabalho justos.
Livro dos Espíritos : DA VOLTA DO ESPÍRITO À VIDA CORPORAL
PARTE 2ª - CAPÍTULO VII
353. Não sendo completa a união do Espírito ao corpo, não estando definitivamente consumada, senão depois do nascimento, poder-se-á considerar o feto como dotado de alma?
“O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem pois, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se.
Acha-se, entretanto, ligado à alma que virá a possuir.”
354. Como se explica a vida intra-uterina?
“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem tem a vida vegetal e a vida animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida espiritual.”
355. Há, de fato, como o indica a Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim ocorre isso?
“Freqüentemente isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”
356. Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm por seus pais.”
a) - Pode chegar a termo de nascimento um ser dessa natureza?
“Algumas vezes; mas não vive.”
b) - Segue-se daí que toda criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito?
“Que seria ela, se assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”
357. Que conseqüências tem para o Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”
358. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”
359. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”
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